O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (17 de novembro) um investimento de US$ 50 milhões (equivalente a R$ 289 milhões) para o Fundo da Amazônia. O anúncio histórico ocorreu diretamente de Manaus, no Museu da Amazônia (MUSA), marcando a primeira visita oficial de um presidente americano em exercício à Floresta Amazônica.
Compromisso com a Restauração e Bioeconomia
Além do aporte ao Fundo da Amazônia, Biden revelou o lançamento da Coalizão Brasil de Financiamento da Restauração e da Bioeconomia, com investimentos estimados em US$ 10 bilhões (cerca de R$ 570 bilhões). A iniciativa visa impulsionar projetos de restauração florestal e promover a bioeconomia na região até 2030, contando com parcerias entre setores público e privado.
Preservação como Herança para o Futuro
Durante seu discurso, Biden reforçou o papel das florestas tropicais na luta contra as mudanças climáticas e destacou a Amazônia como um “tesouro sagrado da humanidade”.
“As florestas são o coração e a alma do mundo. Elas nos conectam, nos inspiram e representam um legado que devemos passar para as próximas gerações. A história está de olho em nós. Precisamos preservar esse lugar sagrado”, afirmou o presidente.
Visita à Amazônia e Impactos Climáticos
Antes do pronunciamento, Biden sobrevoou o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões e a Reserva Florestal Adolpho Ducke, acompanhado pelo renomado cientista brasileiro Carlos Nobre e seu conselheiro climático, John Podesta.
Durante o voo, o presidente testemunhou os impactos da seca no Rio Negro e a degradação ambiental causada por queimadas. A experiência reforçou seu compromisso com ações imediatas para proteger a floresta tropical e combater as mudanças climáticas.
Com essa visita histórica, Biden demonstra a importância estratégica da Amazônia na agenda climática global, destacando o papel dos Estados Unidos como parceiro no enfrentamento de desafios ambientais.